segunda-feira, 24 de maio de 2010

Acalme meu passo, Senhor!

Acalme meu passo, Senhor!




Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.



Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.



Em meio às confusões do dia a dia, dê-me a tranqüilidade das montanhas.



Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.



Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.



Ensina-me a arte de tirar pequenas férias:



reduzir o meu ritmo



para contemplar uma flor,



papear com um amigo,



afagar uma criança,



ler um poema,



ouvir uma música preferida.



Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.



Acalme meu passo, Senhor,



para que eu possa entoar



o cântico da esperança,



sorrir para o meu próximo



e calar-me para escutar a Tua voz.

Acalme meu passo, Senhor, e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até no caminho para a Vida Eterna.



Obrigado Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, meu trabalho e sobretudo pela Tua presença em minha vida.



Amém.

O que é o amor ?

Numa sala de aula um aluno levantou-se repentinamente e perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que o aluno merecia uma resposta imediata à questão, mas como estava na hora do recreio, pediu a quatro alunos que dessem uma volta e trouxessem o que mais neles despertasse o sentimento de amor.

Ao voltarem para a sala de aula, disse a professora:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

O primeiro aluno apresentou-se:

- Eu trouxe esta flor; ela é linda como o amor.

O segundo levantou a voz:

- Eu trouxe esta borboleta, com as asas cheias de cores, ricas de encanto como o amor.

O terceiro completou:

- Eu trouxe este passarinho que caiu do ninho. É terno como o amor.

O quarto aluno permaneceu em silêncio, vermelho de vergonha, por não ter trazido nada.

A professora dirigiu-se a ele e perguntou:

- Então querido, não trouxeste nada?

Ele respondeu timidamente:

- Professora, eu vi a flor e senti o seu perfume; pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la na roseira, para que outros sentissem o seu perfume. Vi também a borboleta, leve e colorida; ela parecia ser feliz, livre para voar. Não tive coragem de aprisioná-la, roubando-lhe a liberdade. Vi, ainda, o passarinho, caído entre as folhas; mas, ao subir à árvore, reparei no olhar triste da sua mãe e resolvi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar aquilo que não vemos?